Tiago Adorno reclamou que eu só falo de mim, que isso é um saco. Como não sou rapaz de discussões, não vou discordar nem nada, deixa ele gentê. Deixa o menino. Vou escrever um post com
premissa, pra variar um pouco.
O que segue é exercício do meu sagaz achismo acerca deste assunto, a mentira. Poderia resumir tudo em uma só frase mas daí não compensaria ter levantado, e ligado o computador, colocado os fones de ouvido tocando Arizona - Kings Of Leon, de leve. Eu já quero voltar pra cama e vocês entendem o que é isso.
Vamos lá: confissão é o ápice da canalhice. Nada mais ReginaDuartístico do que contar uma mentira ou fazer uma grande merda e depois se confessar e pedir perdão. O mínimo de decência implicaria em aguentar o sofrimento de uma consciência pesada, aguentar firme e forte, até o dia do juízo final, em que estaremos todos vendo as merdas um dos outros no grande Telão Celestial de Plasma. E já no inferno, todos com tantas merdas feitas, os erros já não serão nada comparados ao pranto dos condenados e ao fogo e ao enxofre e ao capetinha com um tridente constrangedoramente próximo do seu
furico.
Arrependimento sincero é febre, gastrite, drogas, álcool, insônia. Chorinho Público, Confissão e Me Perdoa é coisa de filho da puta.
Marcadores: Arizona