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Se Matthew Broderick estivesse aqui na sala comigo agora:
- Daí foi isso, Michael.
- Lamentável. Eu sinto muito. Só uma coisa, eu não sou Michael.
- An? Ah sim, desculpe. Michael é o cara do Godzilla.
- Não, eu sou o cara do Godzilla.
- E não tem vergonha?
- ...
- ...
- Tenho.
- O que aconteceu com seu Parkinson?
- Quê?
- O treme-treme, o tremelique, o vibrato. Não sabia que tinha cura.
- Ulisses, quem tem isso é o Michael.
- Que sorte a sua. Cara, a cadeia é barra pesada.
- Você foi preso?
- Claro que não.
- ...
- Tô só supondo, né mano?
- O Andy disse que vai dar uma passada aí, pra fumar um.
- Cacete. Qual Andy?
- Garcia.
- Cacete.
- Que foi?
- Ele vai trazer alguém?
- Sei lá.
- Ele sempre traz alguém. Da última vez foi aquela chata da Witherspoon.
- Tem razão. A mulher parece o capeta.
- Parece o Godzilla.
- Pára.
- Ok.
- Esse boné tá bem sujo.
- Tequila?
- Não, obrigado. Puta sujeira. Quer dizer, sim.
- Tequila?
- É.
- Então... tenho que lavar ele.
- Sabão neutro é bom.
- Hm.
- ...
- ...
- Esse programa é uma bosta.
- An?
- Acorda cara.
- An, ah, an... quê?
- O Andy vai passar aí.
- E daí? abre lá pra ele.
- Mas é sua casa.
- E?
- Ah, sei lá. Pega mal.
- Fazer Godzilla pega mal.
- Pára mano.
- Você tá assistindo a Galisteu? Ahaha.
- É esse o nome dessa droga?
- O nome é da mulher. Do programa eu não sei. Vâmo dá um rolê?
- Quê?
- Um peão, um camelo, vâmo aí?
- Mas o Andy tá vindo pra cá.
- E daí?
- Ah, mó mancada.
- É nada. Vâmo aí.
- Eu queria fazer o Andy.
- Quê?!
- Er, é... Tá meio frio.
- Que que você falou?!
- Antes?
- É.
- Ah, sei lá.
- Falou alguma coisa de fazer o Andy!
- Não, ha ha, não. É... eu falei que queria ter um duende.
- Quê?
- Duende, ué.
- Matthew, sua bicha.
- Pára, fala baixo.
- Cacete, como eu sou ingênuo. Achando que você era mó pegador e você só aí, passando o cheque.
- Ai credo.
- Mas o Andy sempre tá com algum dragão, como você vai resolver isso?
- É, pelo jeito vou sofrer vendo ele azedar no prato.
- Haha, vâmo aí.
- Mas não conta pra Juliette, por favor.
- Pode deixar, ela ia te aloprar. Apaga aí. Bora.
- Mas o Andy vai dar com a cara na porta? Tadinho.
- Matthew, controle-se.
- Me sinto melhor agora que você já sabe.
- ...
- ...
- Nem vem!
- Eu pensei...
- Não quero saber. Passa aí o cadeado.
- Okêi, okêei. Saco.
- Daí foi isso, Michael.
- Lamentável. Eu sinto muito. Só uma coisa, eu não sou Michael.
- An? Ah sim, desculpe. Michael é o cara do Godzilla.
- Não, eu sou o cara do Godzilla.
- E não tem vergonha?
- ...
- ...
- Tenho.
- O que aconteceu com seu Parkinson?
- Quê?
- O treme-treme, o tremelique, o vibrato. Não sabia que tinha cura.
- Ulisses, quem tem isso é o Michael.
- Que sorte a sua. Cara, a cadeia é barra pesada.
- Você foi preso?
- Claro que não.
- ...
- Tô só supondo, né mano?
- O Andy disse que vai dar uma passada aí, pra fumar um.
- Cacete. Qual Andy?
- Garcia.
- Cacete.
- Que foi?
- Ele vai trazer alguém?
- Sei lá.
- Ele sempre traz alguém. Da última vez foi aquela chata da Witherspoon.
- Tem razão. A mulher parece o capeta.
- Parece o Godzilla.
- Pára.
- Ok.
- Esse boné tá bem sujo.
- Tequila?
- Não, obrigado. Puta sujeira. Quer dizer, sim.
- Tequila?
- É.
- Então... tenho que lavar ele.
- Sabão neutro é bom.
- Hm.
- ...
- ...
- Esse programa é uma bosta.
- An?
- Acorda cara.
- An, ah, an... quê?
- O Andy vai passar aí.
- E daí? abre lá pra ele.
- Mas é sua casa.
- E?
- Ah, sei lá. Pega mal.
- Fazer Godzilla pega mal.
- Pára mano.
- Você tá assistindo a Galisteu? Ahaha.
- É esse o nome dessa droga?
- O nome é da mulher. Do programa eu não sei. Vâmo dá um rolê?
- Quê?
- Um peão, um camelo, vâmo aí?
- Mas o Andy tá vindo pra cá.
- E daí?
- Ah, mó mancada.
- É nada. Vâmo aí.
- Eu queria fazer o Andy.
- Quê?!
- Er, é... Tá meio frio.
- Que que você falou?!
- Antes?
- É.
- Ah, sei lá.
- Falou alguma coisa de fazer o Andy!
- Não, ha ha, não. É... eu falei que queria ter um duende.
- Quê?
- Duende, ué.
- Matthew, sua bicha.
- Pára, fala baixo.
- Cacete, como eu sou ingênuo. Achando que você era mó pegador e você só aí, passando o cheque.
- Ai credo.
- Mas o Andy sempre tá com algum dragão, como você vai resolver isso?
- É, pelo jeito vou sofrer vendo ele azedar no prato.
- Haha, vâmo aí.
- Mas não conta pra Juliette, por favor.
- Pode deixar, ela ia te aloprar. Apaga aí. Bora.
- Mas o Andy vai dar com a cara na porta? Tadinho.
- Matthew, controle-se.
- Me sinto melhor agora que você já sabe.
- ...
- ...
- Nem vem!
- Eu pensei...
- Não quero saber. Passa aí o cadeado.
- Okêi, okêei. Saco.
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